terça-feira, 1 de novembro de 2011

SAFÁRIS NA ÁFRICA

Talvez a experiência mais fascinante em solo sul-africano seja realmente a realização de um safári.

Cada safári é uma emoção diferente.

Geralmente são realizados em dois horários do dia: um, bem cedo, por volta das seis da manhã; outro, ao entardecer, incluindo a noite. São os melhores horários para observação de animais, uma vez que, tal como os humanos, se escondem durante a tarde, devido à alta incidência solar.

A busca incessante pelos "big five" (leão, leopardo, rinoceronte, elefante e búfalo) torna a jornada bem interessante. Devemos ter "olhos de lince" para observar cada movimento na savana. 

Dos cinco grandes, o de mais fácil visualização é o elefante (visto em todos os safáris). Depois, rinoceronte e búfalo aparecem com mais frequência (três quartos dos safáris), sendo que leão e leopardo são os mais raros (aparecendo em dez por cento ou menos dos safáris).

Além dos cinco grandes, merecem destaque as girafas e as zebras, que tem incidência semelhante à dos elefantes ou, pelo menos, dos rinocerontes.

A girafa e sua característica tranquilidade e elegância, em pleno Kruger Park

Outros animais também aparecem com frequência, a exemplo dos springboks (uma espécie de veado africano, símbolo da seleção sul-africana de rúgby), hipopótamos, gnus, babuínos (os macaquinhos travessos e perigosos), hienas, chacais e impalas(aos montes, para a felicidade e deleite dos leões).

No que pertine aos rinocerontes, importante destacar a limitação de sua população pela caça indiscriminada e abusiva. É que em países asiáticos como China e Vietnã acredita-se, falsamente, que o chifre do rino tem valor afrodisíaco e serve também para a cura do câncer. Um absurdo que, só nesse ano de 2011, levou à morte 138 rinos somente no âmbito do Kruger Park.

Ressalta-se que o Kruger Park - o maior do mundo - tem uma área de 2 milhões de hectares, fazendo fronteira com diversos países.

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