quinta-feira, 19 de abril de 2012

Para ligar a cobrar do exterior para o Brasil

A dica de hoje é valiosa e de utilidade pública. Muitos países permitem a ligação a cobrar, de lá para o Brasil, através do serviço "Embratel Brasil Direto".

Vejamos a lista dos números (fonte:  http://www.embratel.com.br/):


CÓDIGO DE ACESSO DO BRASILDIRETO
África do Sul0800 99 00 55
Alemanha0800 080 00 55
Argentina0800 999 55 00
0800 999 55 01
0800 999 55 03
0800 555 55 00
Austrália1800 881 550
Áustria0800 200 255
Bélgica0800 10 055
Bolívia800 10 00 55
Canadá1 800 463 66 56
Chile800 360 220
800 800 272
China01800 490 0125
Chipre800 93 291
Cingapura800 0550 550
Colômbia01 800 955 00 10
01 800 555 12 21
Coréia Rep.00 722 055
00 309 551
Costa Rica0800 055 10 55
Dinamarca (1)808 855 25
Equador1 999 177
Eslováquia Rep.0800 00 55 00
Espanha (2)900 99 00 55
Estados Unidos (3)1800 344 10 55
1800 283 10 55
1800 809 22 92
1800 745 55 21
1888 883 47 83
Finlândia0800 110 550
Formosa801 550 055
França (4)0800 99 00 55
Grécia800 16122 054194
Guiana Francesa0800 99 00 55
Holanda0800 022 06 55
Hong Kong800 96 00 55
Hungria068 000 55 11
Israel180 949 45 50
180 920 55 55
Itália (5)800 172 211
Japão00 539 551
00 663 5055
Luxemburgo0800 20055
México01 800 123 02 21
Mônaco800 90 055
Nicarágua163
Noruega800 195 50
Nova Zelândia000 955
Panamá00800 0175
Paraguai00855 800
Peru0800 501 90
Polônia00 800 491 14 88
Portugal (6)800 800 550
Reino Unido0800 89 00 55
0800 056 74 42
República Dominicana1 800 751 85 00
Rússia81 0800 209 71 049
Suécia207 990 55
Suiça0800 55 52 51
Uruguai000 455
Venezuela0800 100 1550

ATENÇÃO

- O uso de telefones em hotéis e seu critério de pagamento dependem de cada hotel.
- Poderá haver necessidade de moeda ou cartão para habilitar o uso do telefone público.
- O uso de telefones celulares poderá incorrer em pagamento de tarifa de roaming. Consulte sua operadora móvel.
- O acesso a este serviço a partir de telefones celulares pode não estar habilitado em alguns países.

(1) Para ilhas Faroe, somente chamadas a cobrar.
(2) Inclui Baleares, Canárias, Ceuta e Melilla.
(3) Inclui Alasca, Havaí, Porto Rico, Ilhas Virgens Americanas, Guam e Ilhas Marianas do Norte.
(4) Inclui Ilha de Córsega.
(5) Inclui San Marino e Vaticano.
(6) Inclui Açores e Madeira.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Viajando pelas curiosidades - A "Scala Santa" de Roma

Juntamente com o "cemitério dos capuchinhos", já comentado por aqui, aparece a "Escada Santa", ou "Scala Santa" (em italiano), como um dos dois lugares mais curiosos de Roma .

A "Escada" está localizada próxima à praça da igreja "San Giovanni in Laterano" (São João de Latrão), uma das mais bonitas da Cidade Eterna. E a mais relevante da cidade, já que nela existe a famosa "Cathedra Romana", o trono papal, o que a torna a igreja mais importante do mundo, superior inclusive à Basílica de São Pedro.

Voltando à "Scala Santa", que faz parte da mesma praça da igreja São João de Latrão, deve-se destacar que, segundo a lenda, os 28 degraus dessa escada são os mesmos em que Jesus Cristo subiu na moradia de Pôncio Pilatos, durante o seu julgamento. Foi trazida em Roma por Helena de Constantinopla, mãe do imperador Constantino.

É fantástico ver as pessoas subindo de joelhos toda aquela escadaria, num lindo gesto de fé. Pouco visitada pelos turistas, a "Scala Santa" merece uma conferida.

Uma dica para os incautos turistas: cuidado com as bolsas e máquinas fotográficas, pois há registros de punguistas atuando na área.

sábado, 14 de abril de 2012

OPERAÇÃO VALQUÍRIA ("VALKYRIE", 2008)

A Segunda Grande Guerra tem vários momentos marcantes. E inúmeras histórias reais que servem de inspiração a muitos filmes.

É o caso de "Operação Valquíria", filme que conta a história do mais famoso atentado de alta traição dentro do exército alemão contra Adolph Hitler, o "Fuhrer".

Conforme relatos históricos, o "Fuhrer" alemão sofreu, durante o seu período de liderança, pelo menos 27 atentados. Esse, especificamente, realizado em 20 de julho de 1944, comandado pelo Coronel Claus von Stauffenber (interpretado por Tom Cruise), é o mais conhecido deles.

Vale destacar que deve ficar bem claro que, embora intimamente ligados, o plano para matar Hitler e a "Operação Valquíria", que dá título ao filme, são fatos distintos. Melhor dizendo, a "Operação Valquíria" seria posta em prática a partir do sucesso do atentado contra o líder alemão. 

Importante esclarecer outrossim, que, na verdade, a "Operação Valquíria" original foi um plano idealizado pelo alto escalão de Hitler para conter eventuais distúrbios que poderiam surgir a partir da destruição e morte de civis causadas pelos Aliados ou mesmo para não permitir levantes de trabalhadores estrangeiros que laboravam em indústrias alemãs.

Ocorre que o plano teve uma mudança de concepção ("Operação Valquíria 2"), perpetrada pelos Generais Olbricht e Tresckow e, principalmente, pelo Coronel Stauffenberg, objetivando controlar as cidades alemãs, prender os líderes nazistas e disarmar a poderosa SS de Hitler, tudo isso após o assassinato do Fuhrer.

Assim, em 20 de julho de 1944, na "Toca do Lobo" de Hitler (Prússia Oriental, território depois dividido entre Polônia e União Soviética), um atentado a bomba foi realizado, sem sucesso.

O que veio depois foi sofrimento e morte para os desertores, incluindo Stauffenberg, condenado à pena de morte por fuzilamento no mesmo dia do atentado.

O filme em si é fácil de assistir, tem uma produção de qualidade e conta com bons efeitos especiais. Peca por ser um pouco confuso no que se refere ao plano "Operação Valquíria" em alguns momentos. Acredito que, para quem não conheça a história da operação, conforme relatei nos parágrafos anteriores, pode ter dificuldades para entender o enredo. 

Ademais, o suspense fica bastante prejudicado, uma vez que todos sabemos de antemão que Hitler não morreu nesse atentado, mas apenas 09 (nove) meses depois. E, vale aduzir, a história não é nova no cinema, já tendo sido retratada em pelo menos outros cinco filmes. Mas isso não é demérito para o espetáculo já que, por exemplo, todo mundo conhece a história do "Titanic" (tragédia que, aliás, completou 100 anos na data de hoje, 14/04/2012), mas nem por isso deixa de assistir e gostar do filme.

Enfim, o tema é bastante interessante, sendo importante destacar que o Coronel Stauffenberg, visionário e corajoso desertor do fracassado regime de Hitler, foi visto, tempos depois, como um herói, sendo constantemente homenageado em território alemão.

A história é, no fundo, um prenúncio do fim do regime nacional-socialista, notadamente pela divisão de idéias existentes dentro do próprio exército alemão .

Cotação: *** (bom)

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O PARLAMENTO HÚNGARO - UM TRIUNFO DA ARQUITETURA ECLÉTICA HÚNGARA

Confesso que a cidade que mais me surpreendeu, de todas que já visitei em termos internacionais, foi Budapeste, a fabulosa capital húngara, situada as margens do famoso Rio Danúbio.

E foi de Buda, do lado oposto de Peste, que tive a primeira visão, "do alto" da colina, de um dos monumentos mais maravilhosos em termos de arquitetura gótica, o Parlamento Húngaro (Országház)

É simplesmente deslumbrante a visão desse edifício quando se está no lado "Buda" da cidade. Conforme já explicitamos anteriormente, Budapeste é fruto da junção de Buda, Peste e de um outro território menos conhecido, denominado "Obuda". Se, do lado de "Peste", é possível admirar o "Castelo de Buda", do lado de "Buda" salta aos olhos a beleza do Parlamento Húngaro.

Parlamento Húngaro, visto a partir de Buda
( lado oposto do Danúbio)
O fabuloso lugar histórico tem como seu principal idealizador o arquiteto húngaro Imre Steindl. Imre ganhou uma disputa nacional para desenhar o magnífico edifício, que seria referência nas comemorações do milésimo aniversário da Hungria, em 1896.

Curiosamente, a construção demorou tantos anos que Steindl, já bastante debilitado, e depois cego, não conseguiu enxergar a própria maravilha que sua inteligência criou. Não viu, mas certamente estava em sua imaginação a brilhante jóia neogótica.

Relatos indicam que também o interior do Parlamento é digno de nota. Lá se encontram obras soberbas de Steindl, como a escadaria da entrada. Quilos e quilos de ouro ornamentam todo o interior do monumento, que é atualmente o segundo maior edifício de parlamento da Europa (superado pelo inglês), embora com bem menos deputados que no Brasil - 386, divididos em duas câmaras - a Alta e a Baixa.

A visitação ao interior, no entanto, é bastante complicada, exigindo uma confirmação de data bem anterior a da viagem, o que nem sempre é possível.

Enfim, trata-se de um dos monumentos mais lindos do mundo, merecendo detida visão e análise.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

A MESQUITA AZUL - SÍMBOLO DO IMPÉRIO OTOMANO

Istambul é realmente uma das mais fascinantes cidades do mundo. Terra do Império Bizantino e do Império Otomano, a antiga Bizâncio e Constantinopla é sinônimo de história.

Em apenas uma praça - Sultanahamed- temos, de um lado, Hagia Sophia, glória da arquitetura bizantina; de outro, a Mesquita Azul ("Blue Mosque"), uma das mais magníficas estruturas do Império Otomano, com suas seis minaretes (fato raro no mundo, talvez o único templo assim) e seus domos e subdomos característicos.

Visão da Mesquita Azul, um dos maiores símbolos de Istambul.
Diz a história que a Mesquita Azul foi construída entre 1609 e 1616 pelo Sultão Ahmed I, ou seja, quase dois séculos após a vitória dos Otomanos sobre os Bizantinos (que, historicamente, tem como a data mais marcante 1453 - queda do "Império Romano do Oriente").

A construção da imensa mesquita em frente à estonteante Hagia Sophia não foi por acaso: Ahmed I queria demonstrar que os arquitetos e construtores otomanos eram tão bons quanto os bizantinos.

No seu interior, destaca-se o seu belíssimo teto e sua rica decoração, notadamente com azulejos e vitrais azuis, que ajudam a explicar o seu nome.

O belíssimo teto da Mesquita Azul.
Interessante destacar que, embora seja um lugar bastante visitado por turistas, existe um espaço especialmente destinado para as orações dos muçulmanos, cinco vezes ao dia.

Ao adentrar na fabulosa criação otomana, deve-se colocar os calçados em um saco plástico distribuído na porta. Proíbe-se também saias curtas e roupas decotadas.

Enfim, trata-se de uma belíssima visita a um dos monumentos históricos considerados "Patrimônio Mundial pela UNESCO".

domingo, 1 de abril de 2012

PATTON - REBELDE OU HERÓI? ("PATTON", 1970)

A viagem cinematográfica de hoje vai ao encontro da Segunda Grande Guerra Mundial, mais especificamente ao Norte da África (Tunísia, Marrocos, Argélia) e à Europa. Nesse cenário, exsurgiu um dos maiores nomes da Guerra Mundial: George Smith Patton Jr, General comandante da 3ª Divisão de Exército dos Estados Unidos da América.

O filme começa  com um discurso de Patton que entrou  para o rol das cenas marcantes da história do cinema. Ali, logo no início da história, o personagem nos é apresentado em sua inteireza, com todas as suas idéias e ideais.

Patton, conhecido ainda como "Blood and Guts" ("Sangue e Tripas"), tinha, definitivamente, uma personalidade marcante, às vezes paradoxal, sendo, ao mesmo tempo, amado e odiado pelos seus subordinados. A cena mais chocante do filme, e que traz um marco decisivo nos problemas que o General teve para impor sua força e seus métodos, foi o terrível tratamento dado a um soldado abalado psicologicamente com os contornos da guerra.

O líder do 3º Exército, sem dúvida, apresentou muitos erros, mas também teve suas virtudes. Afinal de contas, em uma guerra, o que conta realmente é a bravura, a coragem, o dom da obstinação em conseguir o resultado. E isso Patton tinha de sobra. Prova disso foi o rápido avanço de suas tropas em território europeu, libertando cerca de 12.000 territórios no velho continente em menos de 02 (dois) anos.

Assim, a ação se desenvolve durante o auge da Segunda Grande Guerra, em um período que se estende de 1943 (época que ainda estava no auge os combates no Norte da África, notadamente contra as forças de Erwin Rommel -o "Africa Korps") até a derrota da Alemanha em território europeu, incluindo a retomada de Palermo (que, segundo o General, foi lugar alvo de vários impérios), Paris, Berlim e outros centros.

É, sem sombra de dúvidas, um grande filme de guerra, com cenas bem realistas e chocantes.

A ênfase que é dada ao personagem é digna de nota, sendo um dos melhores filmes biográficos já realizados. Destaque também para o roteiro original, cuidadosamente trabalhado por quase duas décadas, reconhecido com a premiação no Oscar daquele ano.

E por falar em prêmios, vale mencionar que o filme ganhou 07 (sete) oscars em 1970, incluindo melhor filme, ator (George C. Scott) e direção (Franklin J. Schaffner). George C. Scott, que teve uma atuação irrepreensível como o obstinado general, acabou se recusando a receber a estatueta, afirmando que o prêmio da Academia era, na verdade, uma competição injusta, sendo todos os candidatos merecedores da láurea.

É mais um daqueles filmes para se ver antes de morrer.

Cotação: * * * *