Descoberta em 1922, a cidade perdida de Mohenjo-Daro, no Paquistão, totalmente construída com tijolos cozidos, é um sítio arqueológico dos mais impressionantes do mundo.
Localizada no vale do Rio Indo, a quinhentos quilômetros da capital paquistanesa Karachi e a 28 quilômetros da cidade de Larkana, quase na fronteira com a Índia, Mohenjo-Daro foi um dos centros administrativos do Império Harappa (Civilização do Vale do Indo), que se estendeu por mais de 1,5 milhões de quilômetros quadrados, uma área maior que a antiga Mesopotâmia e o moderno Egito juntos.
Assim era Mohenjo-Daro. foto de Soban - Own work, CC BY-SA 3.0, in WC |
Fundada 2.600 anos antes de Cristo, Mohenjo-Daro tem feitos notáveis, sendo de se destacar as instalações sanitárias descobertas pelos arqueólogos - todas as casas tinham banheiro. Havia também locais, em cada casa, para o descarte de lixo e poços artesianos. A cidade é um exemplo de planejamento urbano já antes do nascimento de Cristo - havia nela a parte alta - "Acrópole" e a Cidade Baixa.
Interessante que, desde que foi descoberta, Mohenjo-Daro tem uma áurea de mistério que a envolve - foram encontrados 44 esqueletos datados de milhares de anos antes de Cristo (entre 1.900 e 1500 a.C), em bom estado de conservação, todos de bruços e segurando as mãos uns dos outros. O curioso é que não há notícia de atividade vulcânica próxima ao local, nem sinais de feridas provocadas por armas. Estudos indicaram que a cidade possui um nível de radiação só encontrado em locais que já tenham sido abalados por explosões nucleares, o que induz os estudiosos a acreditarem ter havido uma explosão no subcontinente indiano milhares de anos atrás.
Outro dado importante refere-se à conservação do sítio arqueológico: devido ao intenso calor da região (já houve o pico de 53 graus celsius!), o risco de ataques de terroristas extremistas (o Paquistão tem muitos militantes do Taliban) e o turismo predatório (incluindo festas de locais), ameaçam o local. Os próprios cientistas/arqueologistas preferem, na atualidade, deixarem de escavar o local com medo de sua deterioração - o enterrado é preservado.
A UNESCO, que chama o local de "Moenjodaro", listou as ruínas como "Patrimônio Mundial Cultural" em 1980.
O Grande Banho, foto de Saqib Qayyum - Own work, CC BY-SA 3.0,in WC |
Interessante que, desde que foi descoberta, Mohenjo-Daro tem uma áurea de mistério que a envolve - foram encontrados 44 esqueletos datados de milhares de anos antes de Cristo (entre 1.900 e 1500 a.C), em bom estado de conservação, todos de bruços e segurando as mãos uns dos outros. O curioso é que não há notícia de atividade vulcânica próxima ao local, nem sinais de feridas provocadas por armas. Estudos indicaram que a cidade possui um nível de radiação só encontrado em locais que já tenham sido abalados por explosões nucleares, o que induz os estudiosos a acreditarem ter havido uma explosão no subcontinente indiano milhares de anos atrás.
Outro dado importante refere-se à conservação do sítio arqueológico: devido ao intenso calor da região (já houve o pico de 53 graus celsius!), o risco de ataques de terroristas extremistas (o Paquistão tem muitos militantes do Taliban) e o turismo predatório (incluindo festas de locais), ameaçam o local. Os próprios cientistas/arqueologistas preferem, na atualidade, deixarem de escavar o local com medo de sua deterioração - o enterrado é preservado.
A UNESCO, que chama o local de "Moenjodaro", listou as ruínas como "Patrimônio Mundial Cultural" em 1980.
Carlos,
ResponderExcluirQue postagem incrível!
"Lugar Espetacular", realmente!
E como saber de sua existência, não fosse você revelá-la, profundo conhecedor da História que é?!
Admiração por este seu trabalho!
Mari