Turco de nascimento e de origem armênia, Calouste Gulnenkian (1869-1955) foi um grande fomentador da cultura em Portugal.
A sua fabulosa coleção, composta de obras de arte, tapetes persas, entre outros artefatos, faz parte de um dos museus mais interessantes da Europa: o Museu Calouste Gulbenkian de Lisboa. Lisboa recebeu essa coleção derivada do testamento do mecenas, que previa a criação de uma fundação com o seu nome e que tinha quatro áreas como prioritárias: a benemerência, a arte, a educação e a ciência.
Calouste Gulbenkian. |
A coleção é composta de mais de 6.000 objetos, adquiridos entre 1898 e 1953. A notável coleção, bastante eclética e sem especialização, abrange um grande período da história: vai desde o Egito de cerca de 2.500 a. C até a França da década de 1930.
Desde 1969 o museu está aberto ininterruptamente, em um conjunto arquitetônico moderno belíssimo e extremamente agradável de se visitar, incluindo um jardim.
A exposição permanente tem as seguintes divisões: arte egípcia; arte greco-romana; arte mesopotâmica; arte do oriente islâmico; arte armênia; arte do extremo-oriente (chinesa e japonesa); arte europeia (marfins e iluminuras; pintura e escultura; escultura, medalhística, arte decorativa e arte do livro); artes decorativas francesas do século XVIII; pintura e esculturas francesas do século XVIII; ouriversaria; pintura e esculturas anglo-francesas dos séculos XVIII e XIX; pinturas e esculturas francesas do século XIX; obras de René lalique (Lalique, que viveu entre 1860 e 1945, foi um mestre vidreiro e joalheiro francês, com obras notáveis e modernistas).
Arte egípcia. |
Arte egípcia. |
Arte egípcia. |
Gulbekian não comprava peças aleatoriamente. Nesse sentido, sempre contava com grandes especialistas em artes, egiptólogos, historiadores, etc. Daí os espetaculares destaques da sua coleção de nível internacional.
Além das maravilhosas pinturas, em que se destacam artistas do porte de Rembrandt, Rubens, Guirlandhaio, Manet, Degas, pode-se citar como pontos altos do museu também o núcleo de esculturas, o de tapeçarias (bastante impressionante), o mobiliário francês de Luís XV e Luís XVI, além das joias de René Lalique, com destaque para a belíssima "Libélula", uma peça sem igual. Para quem gosta de história, é um prato cheio observar as artes da antiguidade egípcia, mesopotâmica e greco-romanas, civilizações que deram início e moldaram o mundo em que vivemos.
Tapeçaria. |
Arte chinesa. |
Arte chinesa. |
Arte chinesa. |
Díptico com Cenas da Paixão de Cristo. Arte Europeia medieval. |
Retrato de Uma Jovem, de Ghirlandaio. Florença, 1490. |
Pintura europeia. |
Pintura europeia. |
Arte decorativa. Armários de Boulle, datados de 1.700. |
Artes decorativas. |
Escultura. |
A fabulosa Libélula de Lalique. |
Serviço
Museu Calouste Gulbenkian
Av. de Berna, 45 A, Lisboa.
Em tempos normais, não abre às terças. Abre de quarta a segunda, das 10 às 18 horas.
O jardim tem entrada livre todos os dias, até o por-do-sol.
Metrô: São Sebastião (linhas vermelha e azul) e Praça de Espanha (linha azul).
Ônibus (os "autocarros" portugueses): 716, 726,756 (Av. de Berna); 746 (Av. Antônio Augusto de Aguiar); 713,742 (Rua Marques de Fronteira).
Lisboa Sightseeing: Linha Oriente e Linha de Belém.
Trem: Estação de Entrecampos fica a 15 minutos do museu, a pé.
Acessibilidade total.
Coleção fantástica!
ResponderExcluirArtes belíssimas, em especial a chinesa e a das Cenas da Paixão de Cristo; pinturas maravilhosas; obras incríveis!
Postagem excelente!
Parabéns!
Mari