Quando se fala em pirâmides, logo se pensa no Egito e suas fabulosas construções - Queóps, Quefren e Miquerinos, chamadas "Pirâmides de Gizé", são as principais. Mas nem só no Egito foram construídas pirâmides - há muitas delas nas Américas (culturas pré-colombianas - Maias e Astecas), na China e há também particularmente um conjunto bastante interessante em outro país do Norte da África, o Sudão, chamadas de "Pirâmides de Meroé". Sobre as últimas, que constituem a maior concentração de pirâmides do mundo, é que falaremos a seguir.
Inicialmente, vale lembrar que as pirâmides de Meroé fazem parte de um sítio arqueológico mais amplo, intitulado "Sítios Arqueológicos da Ilha de Meroe", enquadrado pela UNESCO como Patrimônio Mundial Cultural da Humanidade desde 2011. A referência a "ilha" se justifica pelo fato de que o local era, antigamente, rodeado por um rio, que hoje está seco.
Importante notar que as pirâmides em Meroé tem formato diferenciado em relação às mais famosas egípcias, sendo mais estreitas e alongadas.
Inicialmente, vale lembrar que as pirâmides de Meroé fazem parte de um sítio arqueológico mais amplo, intitulado "Sítios Arqueológicos da Ilha de Meroe", enquadrado pela UNESCO como Patrimônio Mundial Cultural da Humanidade desde 2011. A referência a "ilha" se justifica pelo fato de que o local era, antigamente, rodeado por um rio, que hoje está seco.
Importante notar que as pirâmides em Meroé tem formato diferenciado em relação às mais famosas egípcias, sendo mais estreitas e alongadas.
As pirâmides e o sítio arqueológico de Meroé no Sudão. Foto: Fabrizio Demartis. CC BY-SA 2.0. |
As fabulosas Pirâmides de Meroé, no Sudão. Foto: Sunesis. In: Wikimedia Commons. |
Meroé , localizada entre os rios Nilo e Atbara (Norte da África), foi o coração, e última capital (as duas primeiras foram Kerma e Napata), do "Reino Cuche (ou "Cuxe", ou ainda no inglês "Kush"), um vasto poder imperial ("os faraós negros") que dominou aquela região entre os séculos VIII a.C e IV d.C. Localizada cerca de 200 quilômetros a nordeste de Cartum, a atração é pouco visitada, notadamente se considerarmos que o país em questão, o Sudão, passou por graves crises e conflitos internos, sendo de se destacar que a porção sul se separou e formou um novo país, o "Sudão do Sul".
As "Pirâmides de Meroé" são também chamadas de "Pirâmides Núbias". Tal se deve ao fato de que estão localizadas na antiga região da Núbia, no vale do Rio Nilo, que hoje corresponde a parte do Egito e parte do Sudão (mais precisamente entre Assuã, no Egito e Dongola, no Sudão). A Núbia pode ser definida como a região do encontro da África Negra com o Egito. Ou seja, da região subsaariana com o norte da África.
Assim como as egípcias, as pirâmides núbias de Meroé tinham como função serem monumentos funerários.
Meroé, a capital histórica do Reino de Cuche, teve seu declínio no século IV d. C, sendo conquistada pelos etíopes de Axum, sob a liderança de Ezana (homem que fez do cristianismo a religião principal da Etiópia).
Pouco se sabe sobre a civilização Cuche. Pior ainda foi a destruição causada por um explorador italiano, de nome Giuseppe Ferlini, em 1834, que explodiu com dinamite o topo de todas as Pirâmides de Meroé em busca de ouro.
Há muito ainda a ser explorado, em termos arqueológicos, no sítio de Meroé, com ameaças constantes às descobertas (sanções econômicas contra o país, construção de hidrelétrica, guerra civil, conflitos internos).
As ruínas de Meroé recebem apenas 15 mil turistas por ano.
Meroé localiza-se à nordeste da Capital do Sudão, Cartum. |
As "Pirâmides de Meroé" são também chamadas de "Pirâmides Núbias". Tal se deve ao fato de que estão localizadas na antiga região da Núbia, no vale do Rio Nilo, que hoje corresponde a parte do Egito e parte do Sudão (mais precisamente entre Assuã, no Egito e Dongola, no Sudão). A Núbia pode ser definida como a região do encontro da África Negra com o Egito. Ou seja, da região subsaariana com o norte da África.
Assim como as egípcias, as pirâmides núbias de Meroé tinham como função serem monumentos funerários.
Meroé, a capital histórica do Reino de Cuche, teve seu declínio no século IV d. C, sendo conquistada pelos etíopes de Axum, sob a liderança de Ezana (homem que fez do cristianismo a religião principal da Etiópia).
Pouco se sabe sobre a civilização Cuche. Pior ainda foi a destruição causada por um explorador italiano, de nome Giuseppe Ferlini, em 1834, que explodiu com dinamite o topo de todas as Pirâmides de Meroé em busca de ouro.
Pirâmide em Meroé. Foto: Diakhalil. CC BY-SA 3.0 in: Wikimedia Commons. |
As ruínas de Meroé recebem apenas 15 mil turistas por ano.
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