quinta-feira, 28 de junho de 2012

FINLÂNDIA E SUA BELA CAPITAL HELSINQUE

1. Finlândia. Uma visão geral do país.



Talvez o lugar menos conhecido dos países nórdicos, a Finlândia é mesmo um país discreto. Seus habitantes, em sua maioria, são pessoas reservadas, porém extremamente educadas.

O país é pouco povoado, o que significa espaço de sobra para o seu povo. O que pode explicar também o fato dos finlandeses serem pessoas tão reservadas!

Todas falam o inglês fluentemente, já que sua língua, o finlandês, é uma das mais complicadas do mundo. Para se ter uma idéia, o finlandês é da mesma família do húngaro e do estoniano, não pertencendo, portanto, a nenhuma linhagem indoeuropéia, nem à germana, nem à latina. A curiosidade é que o país conta com dois idiomas oficiais, o finlandês e o sueco, este último fruto da dominação do país vizinho por muitos séculos. Pelo menos boa parte do que está escrito no país, inclusive em placas, aparece em duas línguas, o que é um dado interessante.

Os finlandeses adoram também bicicletas, embora em menor escala que os dinamarqueses e noruegueses. Os jovens preferem o skate, e usam e abusam desse esporte nas praças.

O futebol não é um esporte popular no país. Sua seleção azul e branca, a "Suomi" (nome do país em finlândes), nunca conseguiu disputar uma Copa do Mundo ou mesmo uma Eurocopa. O esporte mais popular é o hóquei no gelo, tendo a seleção finlandesa, conhecida como "Angry Birds" ("Pássaros Raivosos"), conquistado o mundial em duas oportunidades.

A renda per capita, algo em torno de 45 mil doláres anuais, é uma das mais altas do mundo. O índice de desenvolvimento humano é muito elevado também.

O país é também brilhante em pesquisa científica. Ali, se desenvolveu a hoje decadente  indústria de celulares, sendo a marca mais famosa originária desse país - a Nokia.

Na alimentação, destaca-se a culinária com base na carne de rena, animais típicos da região norte e gelada da Terra.

A Finlândia, próxima ao Paralelo 66, tem, na sua porção sul, as chamadas "noites brancas". Assim, temos luz do dia, no verão (jun-ago) até mais ou menos meia-noite. Após, a partir das três da manhã já volta a luz natural, depois de um período em que o céu fica parecido com o céu das seis da tarde aqui no Brasil.

Historicamente, a Finlândia foi dominada por Suécia, por muitos séculos, e Rússia, mais recentemente. Em muitos aspectos, o país ainda guarda semelhanças com os russos, notadamente nas cúpulas das igrejas ortodoxas.

2. Helsinque.

Helsinque, a capital, localizada nas proximidades do Mar Báltico, é conhecida como a "Cidade Branca do Norte" . Não sem razão. Além da proximidade ao Círculo Polar Ártico, seus monumentos exalam essa cor característica, notadamente a sua igreja principal e maior cartão-postal, a Tuomiorkirkko, a Catedral Luterana.


A linda Catedral de Helsinque ao fundo.

Por razões óbvias - proximidade com o mar do mesmo nome, a capital finlandesa é também apelidada de "Filha do Báltico".

Helsinque não é uma cidade muito antiga. Segundo dados oficiais, foi fundada em 1550, o que é recente, se comparada com outras cidades européias. A "Cidade Branca do Norte" foi inicialmente construída pelo Czar russo Alexandre I para substituir Turku como capital, pois o déspota considerava essa última cidade ocidental demais para ser capital de um grão-ducado, no caso a Finlândia, tão "oriental". Ademais, o czar sentia natural ciúmes da proximidade de Turku em relação à Suécia, país que anteriormente dominou a região finlandesa.

Talvez a mais espetacular visita da capital branca do norte seja mesmo a igreja "Tempelliaukio Kirkko", ou "Igreja na Pedra". É um lugar simplesmente magnífico. Toda a igreja foi construída sobre sólidos paredões de granito.

A "Igreja na Pedra", um dos pontos altos da visitação à Helsinque.
Símbolo da dominação russa, e que dá ares orientais para a cidade, é a igreja ortodoxa "Uspenski". O seu interior é bonito e bem decorado. Fica próxima ao centro e a "Praça do Mercado".

Uspenski e sua arquitetura ortodoxa característica.

Atração bastante visitada por turista, o "Monumento a Sibelius", idealizado pela finlandesa Hiltunen, fica em uma praça lindíssima, cheia de verde. A título de curiosidade, Jean Sibelius, nascido no século XIX, é o mais famoso compositor finlandês. Escreveu, por exemplo, o famoso "Concerto para Violino e Orquestra em Ré Menor". Figura extremamente controversa, era considerado um reacionário e frequentemente envolvia-se em debates acalorados com críticos. O monumento, estranho à primeira vista, parece representar um órgão, instrumento musical em formato gigante, que mostra um pouco da rebeldia do personagem. 

"Monumento a Sibelius", o grande compositor finlandês.
Destaca-se ainda na capital finlandesa a "Praça do Senado", próximo à Catedral Luterana. A "Praça" é um lugar especial de encontro dos finlandeses, e onde se comemoram as grandes vitórias do país, notadamente no hoquéi sobre o gelo.

"Praça do Senado" em Helsinque.
Em minha modesta opinião o lugar mais bonito da capital finlandesa é a "Esplanada", uma praça bastante arborizada, envolvida por belíssimos prédios, onde os finlandeses fazem o tradicional "piquenique" da tarde ou descansam.

"Esplanada", área central de Helsinque.
Destaca-se ainda na cidade branca a "Praça do Mercado". Ali vende-se de tudo, e é comum também as pessoas se alimentarem no local. Há também uma feira, onde se vendem frutas - destaque para a deliciosa cereja!

Dentro do mercado de Helsinque.
Helsinque já sediou também os Jogos Olímpicos de Verão de 1952. Seu "Estádio Olímpico", com a estátua do herói Paavo Nurmi (maior atleta finlandês, herói nacional do atletismo) é também uma atração que vale a visita.

O edifício do "Parlamento", com estátuas de ex-presidentes finlandeses em sua frente, é também uma vista recomendável.

Enfim, a Finlândia, pouco conhecida dos brasileiros e turistas em geral, é um país bastante interessante de se conhecer.

terça-feira, 5 de junho de 2012

PONTE DO BROOKLYN, SÍMBOLO DE NOVA IORQUE

Nova Iorque (ou New York, em inglês) é uma das cidades mais emblemáticas do planeta. Além da intensidade cotidiana e da diversidade cultural, muitos de seus monumentos são ícones mundiais. A Ponte do Brooklyn ("Brooklyn Bridge") é um desses marcos.

A "Brooklyn Bridge" faz a ligação entre os dois distritos ("boroughs") mais importantes de Nova Iorque: Manhattan e Brooklyn.

Construída em 1883, a ponte criada pelo engenheiro John Augustus Roebling é um marco da engenharia. Em pleno século XIX, era realmente muito difícil construir uma ponte suspensa de tal magnitude. Relatos confirmam a morte de 27 operários durante a complicada construção (muitos morreram afogados). Mas o fato é que a ponte, mesmo sendo construída no final do século XIX, ainda se mantém atual no século XXI, aguentando firme o intenso tráfego do dia a dia da imensa metrópole americana.

A estrutura mede 483 metros. Criada em estilo gótico, já foi a mais alta do hemisfério norte por muitos anos depois de sua construção. 


Passagem para pedestres na Ponte do Brooklyn. Nova Iorque.

Talvez a vista mais bonita do "skyline" de Nova Iorque seja mesmo a partir da Ponte do Brooklyn. Como a referida ponte tem acesso tranquilo para pedestres, vale a visita.

O acesso por metrô é fácil. A estação mais próxima é "City Hall". As linhas R e 4, 5 e 6, todas verdes, passam pelo local.

Por fim, vale lembrar que uma dica interessante é curtir o Brooklyn, do outro lado da ponte. O distrito está cada vez mais na ordem do dia dos turistas, tendo em vista as interessantes opções turísticas e gastronômicas do local. Além do mais, é um lugar imperdível para se ver a Ponte em toda a sua beleza e também as outras pontes que cortam o Rio East. É um "happy end" para um passeio bacana!