O Egito, país árabe localizado no norte da África, atrai enormemente a comunidade de viajantes do mundo todo, afinal é lá que encontram-se os vestígios de uma das mais antigas civilizações do mundo. Conhecido como a "Terra dos Faraós", o Egito tem atrações de primeira linha, como as famosas Pirâmides de Gizé, a Esfinge, o Templo de Luxor, Karnak, Abu Simbel, Vale dos Reis, o Museu Egípcio.
E, nesse era do terrorismo global, o Egito é um dos países mais visados. Politicamente, a aproximação com Israel (Acordos de Camp David, 1978) trouxe problemas ao país, com o incremento do fundamentalismo islâmico. Já houve notícias de sequestro de turistas em terras egípcias, avião cheio de turistas sabotado (e derrubado!), explosões de bombas no Cairo, ataque a igrejas coptas (minoria cristã no Egito), entre outros perigos.
A pergunta que não quer calar: é seguro viajar pelo Egito?
O "não" deveria ser a resposta. Mas há quem defenda o contrário. O certo é que as cidades egípcias e a Península do Sinai registram perigos consideráveis.
O Cairo (capital) é alvo constante de ataques com bomba - o último foi em uma igreja copta, em dezembro de 2016. Assim como foram alvos as cidades de Alexandria e Tanta, onde duas outras igrejas coptas foram atacadas por fundamentalistas suicidas em abril de 2017, registrando-se mais de quarenta mortes e centenas de feridos. Qualquer esquina pode ser perigosa na terra dos faraós.
A Península do Sinai (região de maioria beduína, localizada na tríplice fronteira Israel, Egito e Faixa de Gaza), onde está o turístico Mosteiro de Santa Catarina e praias igualmente turísticas como Sharm El Sheik e Dahab, é um local que se transformou em base para fundamentalistas islâmicos após a queda de Hosni Mubarak na chamada "Primavera Árabe". Ou seja, é um lugar perigosíssimo; quem vai já sabe que corre risco. Pode ser que não aconteça nada; mas o turista pode se tornar refém de fundamentalistas, como já aconteceu com turistas que estavam em visita ao Mosteiro de Santa Catarina.
O "não" deveria ser a resposta. Mas há quem defenda o contrário. O certo é que as cidades egípcias e a Península do Sinai registram perigos consideráveis.
O Cairo (capital) é alvo constante de ataques com bomba - o último foi em uma igreja copta, em dezembro de 2016. Assim como foram alvos as cidades de Alexandria e Tanta, onde duas outras igrejas coptas foram atacadas por fundamentalistas suicidas em abril de 2017, registrando-se mais de quarenta mortes e centenas de feridos. Qualquer esquina pode ser perigosa na terra dos faraós.
A Península do Sinai (região de maioria beduína, localizada na tríplice fronteira Israel, Egito e Faixa de Gaza), onde está o turístico Mosteiro de Santa Catarina e praias igualmente turísticas como Sharm El Sheik e Dahab, é um local que se transformou em base para fundamentalistas islâmicos após a queda de Hosni Mubarak na chamada "Primavera Árabe". Ou seja, é um lugar perigosíssimo; quem vai já sabe que corre risco. Pode ser que não aconteça nada; mas o turista pode se tornar refém de fundamentalistas, como já aconteceu com turistas que estavam em visita ao Mosteiro de Santa Catarina.
Ah, mas o Rio de Janeiro é mais perigoso, certo? Amigo, se você já mora no Rio de Janeiro (há muitos anos e ainda não morreu, diga-se) e ainda quiser passear em outro local perigoso, durante as férias, com tanto lugar mais seguro no mundo (embora hoje estar em qualquer lugar do mundo pode ser perigoso, devido ao terrorismo), a escolha é sua e é porque literalmente você gosta de estar em locais assim.
E, para os que defendem a ida ao Egito, é certo que podem evocar Paris como exemplo (segura quanto aos padrões de segurança pública local, que envolvem os crimes corriqueiros, mas insegura quanto ao terrorismo), já que por lá uma bomba pode surgir em qualquer lugar, a qualquer momento.
O site "Viaje na Viagem" fez um relato completo para o viajante que quer ter o Egito como destino, além de abrir uma sugestiva enquete: "Você viajaria para o Egito?".
A fabulosa Pirâmide de Queóps e a Esfinge, símbolos máximos do Egito. |