segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

BERLIM - A SEGUNDA GUERRA AINDA VIVE

1945. Fim da Segunda Guerra. Início da "Guerra Fria", a guerra sem armas entre Estados Unidos e União Soviética. Símbolo dessa época, reluzia Berlim e sua divisão entre ocidente ("Berlim Ocidental", aliada dos Estados Unidos) e oriente ("Berlim Oriental", aliada dos soviéticos). Capitalismo versus comunismo: esse era o dualismo, bem representado pela divisão de Berlim: a capitalista ocidental e a comunista e antidemocrática oriental. Mas isso é assunto para outros posts.

Vamos falar um pouco das impressões sobre a capital alemã, a moderna Berlim.

Primeiramente, uma curiosidade: Berlim é "pequeno urso" em alemão. Daí o fato do enorme animal ser o símbolo da capital alemã.

Berlim sempre foi um importante centro cultural, político e científico europeu. Foi capital de diversos impérios, como o Reino da Prússia, o Império Alemão, a República de Weimar e o Terceiro Reich (de Adolph Hitler). Depois da segunda guerra, e da derrota de Hitler, a cidade foi dividida, sendo a sua porção oriental capital da República Democrática Alemã (comunista). A porção ocidental, por sua vez, não foi transformada em capital naquela época (a capital da República Federal Alemã era Bonn, uma pequena cidade interiorana). Somente após a reunificação alemã, no final dos anos 80, é que a cidade voltou a ser capital.

A cidade é bastante interessante. Como toda grande metrópole- tem mais de três milhões de habitantes - tem uma grande estrutura para ser descoberta, seja em lojas, museus, parques e outros atrativos.

Interessante destacar que a "capital do urso" escapa daquele jeito europeu de ser, basicamente com construções históricas e estilos. A cidade, por ter sido bombardeada e, em consequência, bastante destruída durante a segunda guerra, tem muitas construções modernas, a exemplo da Potsdamer Platz e seus moderníssimos edifícios.

Berlim é também bastante ampla, sendo quase inviável andar a pé. Mister, destarte, a utilização de meio de transporte, destacando-se aqui o metrô, que cobre grande parte dos principais pontos de interesse da cidade.

Vários pontos turísticos se destacam. O "Portão de Brandemburgo" é sem dúvida o monumento mundialmente mais famoso. Perto dele, o Hotel Adlon se destaca - lá Michael Jackson protagonizou uma cena bizarra com um de seus filhos na janela. Particularmente, acredito que o edifício do Reichstag, o famoso parlamento alemão, é o mais bonito.

Também merecem ser lembrados os seguintes lugares: a avenida "Unter den Linten", a principal da cidade; o Estádio Olímpico (Olympiastadion), onde foi jogada a final da Copa de 2006 e disputados os jogos Olímpicos de 1936, ano em que o atleta negro americano Jesse Owens desafiou Hitler com suas quatro medalhas de ouro no atletismo ; o "Checkpoint Charlie" (um dos pontos onde era possível passar de um lado para o outro durante a existência do Muro de Berlim); e o próprio Muro de Berlim ("Berliner Mauer"), cuja história será contada em detalhes em outro "post". Além destes, o Memorial do Holocausto (construído próximo ao Portão de Brandemburgo, em cima de um antigo "bunker" de Hitler) e os diversos museus valem uma visita.

Vale destacar também o imenso shopping-center denominado "KaDeVe". Lá, dizem, encontra-se tudo. E é verdade. São vários andares com roupas (femininas/masculinas), acessórios, papelaria, loja de brinquedos, artigos esportivos, perfumaria, etc.

No arredores de Berlim, é possível visitar, em um passeio de um dia, Potsdam - localidade onde se selou o fim da segunda guerra. É possível chegar ao maravilhoso palácio pelo sistema de trens urbanos da cidade.

Enfim, Berlim é uma capital de vanguarda, merecendo atenção pelo menos hebdomadária do turista.

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